Estima-se que em uma hora foram 150 milímetros de chuva. Passava dá uma hora da manhã desta quarta-feira, 26, quando o aguaceiro acompanhado de rajadas de vento chegou a Céu Azul. A enxurrada que se formou derrubou muros e inúmeras residências foram invadidas pela lama. Nas vias públicas também houveram prejuízos, bueiros foram entupidos por entulhos e calçadas foram arrancadas.
O volume de água foi tão grande que calhas que normalmente vencem a vazão não deram conta e famílias tiveram móveis e utensílios atingidos pela água. Nenhum caso grave foi detectado pela Defesa Civil que ainda na madrugada começou o trabalho de atendimento e acompanhamento dos estragos provocados.
Uma reunião no gabinete do prefeito Germano Bonamigo, na tarde desta quarta-feira, tratou do assunto. Paulo Stadler, coordenador da Defesa Civil em Céu Azul, apresentou um relatório preliminar da situação. A zona rural também sofreu com a voracidade das águas. Mesmo nos terrenos com curvas de nível houve o transbordamento e valetas foram abertas pela erosão laminar que rapidamente se formou. As estradas rurais, em alguns pontos, foram prejudicadas com o acúmulo de terra, pedras e formação de valetas, mas não houve interrupção de nenhum trecho.
“Os prejuízos foram materiais. Graças a Deus não tivemos vítimas. Determinei que a prioridade de atendimento da Secretaria de Viação e Obras seja aos mais atingidos”, informou o prefeito. Segundo Stadler, mesmo com o susto que a chuvarada causou, não há necessidade de decretação de estado de emergência. Participaram ainda da reunião: Vice-prefeito, Marciano Boaroli; Valdir Maranhão, secretário de Viação e Obras; Álvaro Rodrigues e Edson Schier da Defesa Civil; Luiz Aberto Colleoni, secretário da Agricultura; Caroline Pasquetti, secretária da Administração e Flávio Vilela do Emater.