Preocupação com a leishmaniose visceral traz técnicos à Céu Azul

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado. Para monitorar possíveis focos do mosquito palha (Lutzomyia longipalpis), hospedeiro transmissor da leishmaniose visceral, uma equipe da divisão de Vigilância Epidemiológica, da 10ª Regional de Saúde, passou a monitorar 10 locais em Céu Azul passíveis da incidência do inseto.

Os inúmeros casos da doença registrados em Foz do Iguaçu, com óbitos, está motivando o trabalho que busca monitorar a incidência do mosquito palha infectado em vinte e cinco cidades da região. Os técnicos armam armadilhas nos locais de monitoramento na boca da noite e recolhem no início da manhã. As armadilhas são uma espécie de lamparina, com um saco e exaustor. A luz atrai o mosquito, que é sugado para dentro do recipiente através do exaustor.

As amostras colhidas em Céu Azul foram enviadas ao para o Núcleo de Epidemiologia de Guaíra, que pertence a 20ª Regional de Saúde de Toledo. O resultado do trabalho ainda não foi divulgado. As últimas amostras foram recolhidas na manhã desta sexta-feira (20/10).

HÁBITOS DO MOSQUITO
O mosquito palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer.