Cidade Empreendedora aponta avanços, mas tem muito a melhorar

O diagnóstico que acompanha o desenvolvimento do Programa Cidade Empreendedora em Céu Azul, revela números interessantes quando da análise de alguns indicadores. Os dados foram apresentados na primeira reunião do ano do Comitê Gestor, realizado na sexta-feira (24/7), na sala de reuniões da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O Programa criado pelo SEBRAE é voltado ao desenvolvimento social e econômico do município, com a finalidade fomentar os pequenos negócios com ações práticas que apresentem resultados rápidos e duradouros para o município. Para o prefeito Germano Bonamigo, é necessário melhorar a participação da comunidade nas questões municipais. Ele cita como exemplo o imprescindível aumento do envolvimento dos empreendedores do município neste importante programa. Segundo Germano, somente as sociedades organizadas conseguem avançar e se desenvolver.

Adir Sidnei Mattion, coordenador do programa, da Regional Oeste do SEBRAE, lembra que um dos destaques em Céu Azul é o capítulo da “Educação Empreendedora”. O Município conquistou um prêmio por ter implantado em todas as escolas, sendo o único do Núcleo Regional de Educação que possui a continuidade deste programa nos anos finais do ensino fundamental, no Colégio Monteiro Lobato.

Com relação ao capítulo “Acesso à Mercados”, Céu Azul vem priorizando e oportunizando as compras locais para Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte e aos Micro Empreendedores, com base na Lei Complementar 01/2015. O dispositivo busca fortalecer o comércio e prestadores de serviços locais, com foco na promoção do desenvolvimento econômico e social. “Hoje, muitas licitações destinam-se exclusivamente para estas empresas com sede em Céu Azul”, lembra o secretário de Finanças, Jonimar Jung.

Segundo Mattion, 46% do previsto na Lei está implantado no município. Um indicador favorável é o que diz respeito a “Simplificação e Desburocratização”, que alcançou 92% de desenvolvimento. Os números que puxam a média para baixo são os relativos a “Inovação Tecnológica” e “Associativismo”, com 17,6% e 30%, de desenvolvimento, respectivamente.

Um dos motores do programa é o Comitê Gestor que tem a responsabilidade de debater o desenvolvimento. “Onde o município quer chegar, quais os resultados que queremos em um determinado tempo. Este é um debate permanente”, avalia Mattion. Na reunião, uma dinâmica aplicada pelo consultor do SEBRAE, Marcelo Gomes, buscou traçar um planejamento estratégico das ações, com a análise dos “Pontos Fortes”, “Pontos Fracos”, “Oportunidades” e “Ameaças”.